terça-feira, junho 05, 2007

Rede de Distribuição

Mato Grosso do Sul
O Mato Grosso do Sul, precisamente o município de Corumbá, é a porta de entrada do Gasoduto Bolívia-Brasil no país. O gás natural boliviano percorre no estado 717 quilômetros de duto e colabora diretamente para a auto-suficiência energética da região ao contribuir para a construção de termelétricas.
As vantagens financeiras se dão de maneira direta: todo o ICMS do Gasoduto Bolívia-Brasil é recolhido no estado, chegando a representar 15 % da arrecadação de Mato Grosso do Sul. Recursos que podem ser investidos em mais desenvolvimento para a região.
Mantendo sua conduta de total respeito ao meio ambiente, a TBG firmou convênios com o IBAMA que resultaram na criação do Parque Nacional da Serra da Bodoquena, área que reúne a maior extensão de florestas naturais do estado ainda protegidas.
O respeito ao Pantanal, maior área alagada do mundo, não se limitou à flora e fauna da região. O Plano de Desenvolvimento dos Povos Indígenas da TBG beneficiou 18 aldeias Terena da região, com recursos financeiros alocados, por demanda das próprias comunidades envolvidas, na compra de terras, construção de casas, postos de saúde, escolas e poços artesianos.

São Paulo
Maior mercado consumidor do país, o estado de São Paulo recebe cerca de 75% do gás natural boliviano transportado pela TBG. Percebe-se, junto às indústrias localizadas em áreas de concessão das distribuidoras a troca de outros tipos de combustíveis – mais poluentes – pelo gás natural.
A oferta de gás vem proporcionando novos e maiores investimentos nos segmentos termelétrico e industrial de São Paulo. Com as dezenas de hidrelétricas e termelétricas que possui, o estado tem investido em parcerias com a iniciativa privada visando novos empreendimentos na área energética, necessários para atingir o equilíbrio do estado que produz 22% da energia elétrica do país e consome cerca de 32%.
Os principais setores beneficiados diretamente pelo gás são os de química e petroquímica, papel e celulose, metalúrgico e de alimentos e bebidas , além do combustível também ser utilizado em veículos em diversas regiões do estado.

Paraná
O Paraná tornou-se o primeiro estado da Região Sul a ter todos os segmentos do mercado – comercial, industrial, veicular, residencial e de geração de energia – utilizando o gás natural.
O Gasoduto Bolívia-Brasil traz ao estado cerca de 1 milhão de metros cúbicos de gás natural por dia.
EE Núcleo Araucária
Dentro de sua política de preservação ambiental a TBG firmou convênios com o IBAMA e com o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) que resultaram na destinação de recursos financeiros para a preservação de áreas como o Parque Nacional Superagüi, a maior ilha do estado e o Parque Estadual do Cerrado e o Parque Estadual de Campinhos.
O gás natural transportado pela TBG abastece a Usina Termelétrica de Araucária, com potencial de consumo de 2 milhões de m3 por dia.

Santa Catarina
O gás boliviano é fornecido às empresas instaladas na Região Norte do Estado, Vale do Itajaí, Grande Florianópolis e Região Sul. É relevante também o abastecimento da Termelétrica Catarinense Norte e a criação de condições favoráveis para o surgimento de um pólo cerâmico em Campo Alegre.
Segmentos industriais têxtil, metal-mecânico, de matérias plásticas e produtos alimentares se utilizam de gás natural, um combustível menos poluente e, portanto, menos agressor ao meio ambiente.

A preservação das condições naturais regionais foi preocupação da TBG ao atravessar o estado. Em Aparados da Serra, divisa com o Rio Grande do Sul, foi construído um complexo túnel vertical, para que a floresta fosse integralmente protegida.
Através de convênios com IBAMA e com a Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina, o Parque Nacional de São Joaquim, o Parque Estadual da Serra do Tabuleiro e o Parque Botânico do Morro do Baú receberam diversos tipos de investimento nas áreas de cartografia, pesquisa e conservação ambiental e construções que contribuem diretamente para a sobrevivência da maioria das espécies silvestres do estado.

Rio Grande do Sul
A Estação de Medição de Canoas é o ponto final do Gasoduto Bolívia-Brasil.
São 184,3 quilômetros do Gasoduto em território gaúcho, integrando uma rede de gasodutos de 320 quilômetros que distribui o gás natural vindo do Gasoduto Bolívia-Brasil em todo o estado. Cerca de 200 quilômetros instalados na Região Metropolitana de Porto Alegre e 120 quilômetros na Região da Serra.
Estação de distribuição São Franciso
O Gasoduto Bolívia-Brasil, junto com os gasodutos Cruz Del Sur (Jaquarão-Porto Alegre) e TSB (Uruguaiana-Porto Alegre), será o ponto de partida para a criação de uma rede de energia em todo o sul do continente.
O Gasoduto apresenta condições para, em alguns anos, o Rio Grande do Sul, atualmente importador de 70% da energia que consome, passar a exportador para outros importantes centros de consumo do sul do país.
Além da indústria, os segmentos veicular, termelétrico, de comércio e de serviços já utilizam o produto, o Rio Grande do Sul.
Clayton.

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